sábado, 24 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Corrida, afinal, é um ótimo Emagrecedor

Para os praticantes da Arte Suave que gostam de correr, seja para se manter em forma, perder peso ou melhor o gás para o treino, abaixo um texto bem legal para dirimir algumas dúvidas sobre corridas. Bons treinos e boas corridas.

ossssssss !!!

Franck Mascarenhas


Isso é verdadeiro para todos? Afinal, a corrida serve para emagrecer ou não? O treinador Miguel Sarkis explica como se faz para emagrecer correndo.

Afinal, porque a corrida não emagrece os corpos de muitas pessoas e, por outro lado, possibilita a alguns corpos transformações como que de verdadeiros anoréxicos? Afinal, a Corrida serve para emagrecer ou não?

Corredor sobrepeso e obeso está cheio por ai. Basta observar em praias, corridas de rua, academias, parques. Estou falando novamente e com razão. Estamos diante de alguns problemas e que, somente com a devida compreensão deles, poderemos atingir índices de controle de peso com a corrida.

Mas, afinal, como é que se faz para emagrecer correndo? Verdadeiro ou Falso?
Todos os índices de frequência cardíaca devem ser levantados segundo o teste de esteira, realizado por um profissional de medicina esportiva.

 

Quando corro mais rápido emagreço mais rápido

Verdadeiro: Se você estiver em um nível de condicionamento físico avançado, no qual a reserva de gordura está disponibilizada pronta e eficientemente para as funções que mantém o corpo correndo e em equilíbrio.

Falso: Se você é iniciante e tenta, com a velocidade, disponibilizar alguns centímetros cúbicos de gordura acumuladas em seu corpo. Este raciocínio você já conhece, e diz respeito ao processo de “queima” de gordura, no mais das vezes, não será eficiente, a menos que este corpo esteja condicionado e tenha condições para utilizar esta reserva. Portanto, é pouco racional a forma que muita gente tenta realizar sua corrida.

Quando corro mais lento, emagreço mais lento

Verdadeiro: Se o ritmo lento em treino for igual ao determinado no teste ergométrico. E neste caso, quando praticar a corrida dentro do que podemos chamar de ritmo lento, os efeitos serão mais eficientes, não na quantidade calórica, mas na quantidade percentual de gordura gasta para tal exercício

Falso: Se você já estiver adaptado pelo treino regular e correr muito aquém do seu ritmo moderado e previsto em teste ergométrico.

No Final de Ano, é mais difícil emagrecer

Verdadeiro: Para corredores que confiam no poder emagrecedor e inabalável que a corrida provém, é possível que engordem, principalmente na chegada do final de ano, quando as festas se repetem e a quantidade calórica fica aumentada pelas guloseimas típicas desta época.

Falso: Se você for um corredor controlado e que se observe diária e atentamente, nos momentos de festas, praias, viagens, bares ou em casa.



Corrida não gasta mais calorias do que a caminhada

Falso: A corrida gasta mais calorias do que a caminhada, porém, proporcionalmente, a quantidade de gordura que se gasta em ritmos apropriadamente e pré-estabelecidos pelos testes ergométricos ajudam o corredor, utilizando mais gordura do que calorias, vindas de fontes glicolíticas.

Quanto mais longa é a corrida, emagreço mais

Verdadeiro: Se você consegue, por méritos de seu nível de condicionamento físico, quanto mais tempo você correr, administrando o consumo de água e carboidratos, certamente consumirá mais gordura.

Correr em jejum emagrece mais

Falso: Emagrecimento depende de equilíbrio e equilíbrio depende de metabolismo em harmonia com o movimento. Como não é possível manter-se equilibrado, sem uma fonte de energia mais rápida e frequente, principalmente durante os treinos de grandes distâncias, os corajosos e autodidatas poderão colocar seus organismos numa prova, que nem sempre dará certo. 

Correr pela manhã emagrece mais

Falso e Verdadeiro: Existe uma necessária relação de equilíbrio e isso acontecerá pela prática do seu treino, em horários em que você esteja acostumado. Ao ser treinado em horários que você esteja acostumado, o organismo reconhece e define quantia apropriada de energia. O fato de utilizar mais ou menos gordura de seu organismo dependerá do equilíbrio do ritmo e do momento de harmonia, que o treino lhe proporciona, caso contrário, ele se mostrará relutante em gastar as reservas, principalmente por que tem um cuidado todo especial em situações de desequilíbrio, para não comprometer ainda mais o seu organismo.


Correr à noite emagrece mais

Falso e Verdadeiro: Como no exemplo do item anterior, só será verdadeiro caso esteja equilibrado e treinado com o horário em questão. No entanto, se não estiver acostumado, um pequeno desequilíbrio poderá tomar conta do seu organismo, sendo assim, você poderá manter-se correndo, com menor gasto de gordura e maior de glicogênio.

Correr pouco não emagrece

Verdadeiro e Falso: Se o corredor é iniciante e ele sente o treinamento, na medida em que avança para o tempo maior de prática, seu organismo deverá bloquear o gasto energético, definido por uma incompetência em administrar a corrida e o equilíbrio metabólico, então, novamente o desequilíbrio tomará conta do cenário da corrida.

Afinal, o que devemos entender para emagrecer? Nota-se que em alguns períodos do ano, emagrecemos mais do que no derradeiro final de ano.

A corrida, para os praticantes e não atleta, pode emagrecer aproximadamente 400 a 800 calorias por hora, e isso devido a fatores importantes como: idade, sexo, condições hormonais e qualidade do metabolismo, e combinado com a equilibrada qualidade de vida diária, melhorada pelo treinamento físico especifico e em nosso caso, a corrida.

Se você passou a vida praticando várias modalidades, sempre foi regular e sequencial na sua prática, além de ter controlado outros itens de sua vida, como a qualidade de vida, a sua condição fisiológica para o gasto calórico pode aproximá-lo de 800 ou até mesmo, das 1200 calorias por hora. 

É claro que para tais gastos elevados, o corredor aproximará a sua condição física a de um atleta de corrida. Para que as quantidades percentuais de calorias signifiquem eliminar gordura do corpo do corredor, a relação harmoniosa de velocidade e eliminação da gordura deve ser obtida pela descoberta das frequências cardíacas médias e máximas, que são fruto dos testes ergométricos, com médicos especializados em esporte. Depois, a prática regular dentro de padrões de F.C. pode conduzi-lo ao emagrecimento gradual.

Agora pensemos nas tais 1.200 calorias e transformemos em alimentos possíveis de serem consumidos dia a dia. Imaginem aquele sanduíche de uma lanchonete famosa, que vem acompanhado de batata frita e refrigerante, que juntos somam aproximadamente 1.200 calorias. É de arrasar, pois um corredor de alto rendimento pode consumir 1.200 calorias por uma hora de corrida. Isto é intenso, então, pensemos que em aproximadamente 15 minutos, podemos repor as 1.200 calorias, sem quase esforço físico, senão as das mandíbulas e a emoção. Se a necessidade calórica diária de um corredor pode chegar a 3500, então, se o lanchinho tiver este valor e fora dos 3.500 calorias necessários, ficará difícil, até mesmo para o atleta, consumir estes extras e se manter magro.

Para Pensar

Antes de se embrenhar em novas tentações da vida, compare-as com um eclipse, onde a imaginação simplesmente vaga: Depois do eclipse, o sol volta a ser sol e a lua, volta a ser lua. Então, seja o que for, pense no durante e no depois, antes de comer, o agora.



Bons equilíbrios.



Você tem dúvida sobre seus treinos de Corrida, equipamentos ou provas? Mande sua pergunta para ativoresponde@ativo.com que Miguel Sarkis poderá respondê-la!
fonte:  http://www.ativo.com/Esportes/Pages/CorridaSempreEmagrece.aspx

Jiu-Jitsu: Treinamento aeróbio com exercícios específicos

Há muita discussão referente à necessidade de serem utilizados exercícios e métodos para desenvolver aptidão aeróbia* de lutadores. Há poucos anos, diversos autores ainda classificavam as lutas como modalidades predominantemente anaeróbias** e, por isso, muito do treinamento aeróbio era negligenciado e, de fato, muitos técnicos e preparadores orientavam os atletas para não priorizar esse trabalho. Em investigações mais recentes, observou-se que a contribuição aeróbia para o exercício é acionada antes do que se pensava, repercutindo que, nas lutas, a predominância seja aeróbia e não anaeróbia (apesar de a aptidão anaeróbia ser determinante para o desempenho).



Kettlebell

Logo, para encurtar discussões mais longas referentes a isso, ressaltamos que o treinamento aeróbio é essencial para lutadores. A pergunta certa não é se deve fazer, mas quando e como realizá-lo. Exercícios não específicos como corridas contínuas, ciclismo, natação, sprints (ou “tiros”) de corrida são bons referenciais para que o atleta atinja boa base de aptidão aeróbia. No entanto, existe pouca transferência desses exercícios para a realidade de um combate, incutindo que meios e métodos alternativos de treinamento sejam utilizados para que se atinja com plenitude o objetivo, ou seja, desenvolver aptidão aeróbia em posições ou golpes específicos do Jiu-Jítsu.

*exercícios de característica aeróbia: podem ser classificados nesse contexto os exercícios realizados com duração superior a 45 segundos;

**exercícios de característica anaeróbia: podem ser classificados nesse contexto os exercícios de curta duração (até 10 segundos) e de duração intermediária (entre 15 e 45 segundos).

Para simplificar, segue exemplo prático de treinamento aeróbio com exercícios específicos para atletas de Jiu-Jítsu:

Obs: Para atingir a zona de trabalho recomendada, sugerimos que seja monitorada a freqüência cardíaca do lutador, utilizando-se um cardiofrequêncímetro (Ex: marca Polar). Aconselha-se que o treinamento aeróbio seja realizado de uma a no máximo três sessões semanais e nos dias em que não houver trabalho de preparo físico com ênfase em força e potência muscular e/ou treino técnico de luta, em intensidades elevadas.



Corrida

O trabalho com exercícios específicos deve ser realizado de 100-130% do VO2 máx. (potência aeróbia máxima), ou seja, acima de 180-190 bpm (batimentos por minuto). É recomendado que seja realizada avaliação física e médica antes de iniciar esse trabalho, pois os exercícios realizados nessa zona implicam sobrecarga ao aparelho cardio-respiratório, que, em geral, somente atletas de elite suportam. O atleta deve realizar 4 vezes a sequência dos exercícios-exemplo propostos adiante, sem intervalo para descanso após cada sequência. Atenção: após realizar os cinco exercícios específicos se considera que foi realizada uma sequência completa!

1.º) Após 5-10 minutos de aquecimento, o atleta realiza durante 45 segundos com o máximo de velocidade e com o companheiro de treino se deslocando bastante, exercício de entrada de queda ou Uchi-Komi e, logo após, recuperação ativa: corrida por 45 segundos com frequência de 150-175 bpm (batimentos por minuto);

Uchi-Komi

2.º) Após a corrida da etapa anterior, sem descanso, o atleta realiza durante 45 segundos com o máximo de velocidade, o exercício de entrada de queda denominado de Tackle, no qual suspende o companheiro de treino, porém, não o projeta ao solo. Mais uma vez, o companheiro de treino deve se deslocar bastante. Logo após o exercício específico, realiza recuperação ativa: corrida por 45 segundos com frequência de 150-175 bpm (batimentos por minuto);

3.º)  Após a corrida da etapa anterior, sem descanso, o atleta realiza durante 45 segundos o exercício de raspagem de gancho com o máximo de velocidade. Logo após, realiza recuperação ativa: corrida com frequência de 150-175 bpm (batimentos por minuto);

4.º) Após a corrida da etapa anterior, sem descanso, o atleta realiza durante 45 segundos o exercício de subida para abrir a guarda do adversário com o máximo de velocidade. Logo após, realiza recuperação ativa: corrida com frequência de 150-175 bpm (batimentos por minuto);

5.º)  Após a corrida da etapa anterior, sem descanso, o atleta realiza durante 45 segundos o exercício de supinar o adversário com o máximo de velocidade. Logo após, realiza recuperação ativa: corrida com frequência de 150-175 bpm (batimentos por minuto).

Por Leandro Paiva, autor do livro “Pronto Pra Guerra”
Site oficial do livro: www.prontopraguerra.com.br
Blog oficial do livro: http://prontopraguerra.blogspot.com

Referência: Paiva, L. Pronto Pra Guerra: Preparação Física Específica Para Luta e Superação. Amazonas: OMP Editora, 2009.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Qual é a cor da sua faixa ? Veja os significados.


E aí, qual é a cor da sua faixa ?
Você respeita a palavra que corresponde a sua faixa na palavra abaixo ?
Pois é, muita gente não faz isso.
Muitos acham que treinar Jiu-Jitsu é botar o kimono, subir no tatame e sair destribuindo arm-lock, triângulo, procurando um monte de firulas na internet e coisas do tipo.
Não é assim gurizada... o Jiu-Jitsu não é apenas isso!
Temos que levar o Jiu-Jitsu para fora do tatame, respeitar os colegas, alunos e professor fora do tatame também
A Arte Suave não é apenas uma arte marcial, é um estilo de vida... Não adianta se afundar no açaí, usar roupas de Fight Wear, tem que seguir o Jiu-Jitsu.
Respeitando a arte, respeitando todo mundo, em busca da constante evolução como aluno, praticante, competidor e professor!
Pense nisso
Nunca pare de treinar
Nunca deixa de respeitar ao próximo, seja a faixa que for !!!
  • Respeite o Faixa Preta, seja lá qual for o peso dele, a idade e o ano em que competiu pela última vez
  • Respeite quem fez a história da Arte Suave.
Siga seus ensinamentos... em muitos casos enquanto você tava aprontando pela rua ou em casa assistindo televisão ele já estava treinando a muito tempo
Muito respeito, amor, consideração, garra e treino!
OSS !!!!!

Paulo e Samela
Recebi um email do casal Paulo e Samela onde tinha o texto acima e solicitei ao casal se poderia postar no blog e eles gentilmente me sinalizaram positivo, então esta ai a mais nova postagem do nosso blog, onde os créditos são para esse querido casal que treinam na Equipe Edson Carvalho Jiu Jitsu. Felicidades, Conquistas e muito Sucesso ao casal Fortuna. 

Bons treinos para todos.

Oss !!!!!




domingo, 27 de novembro de 2011

Curso Kettlebell - 1ª turma formada - nov/2011 - Semeare

Foi muito legal o Curso de Kettlebell Training, realizado pela Semeare no studio Bruno Castro em Vilas do Atlantico - Lauro de Freitas/BA. Parabéns aos porfessores Felipe Macena, Bruno Casto e Mateus Araujo pela paciência, atenção e profissionalismo em repassar os conhecimentos a todos participantes que estavam ali com o intuito de evoluir, aprendendo de maneira correta e profissional a utilização do kettlebell, para levar o que há de melhor para os seus alunos e até mesmo para si. Que venha os próximos módulos.

Para saber mais sobre o kettlebell, veja postagem do dia 23/11/2011 neste mesmo blog, onde você irá conhecer a importância do kettlebell para o jiu jitsu bem como um pouco da história do mesmo.


Os benefícios do treinamento Kettlebell
CONVENIÊNCIA 
  • Trabalhar fora de casa. Minimal espaço de armazenamento necessário.
  • Sem custos de Ginásio. Economize dinheiro e ter mais tempo para amigos e familiares

FITNESS
  • Queimar 20 calorias por minuto; obter o dobro do resultado em metade do tempo. ( Dr Porcari et al, 2010 )
  • Intensidade aumenta a taxa metabólica e desequilíbrios da homeostase, a recuperação leva o excesso de energia e provoca uma maior perda de gordura seguintes trabalhos para fora.
  • Método eficaz para melhorar a forma física, não restrito a atletas de nível altamente qualificados ou de elite ... (Manocchia et al, 2010).
  • Aumenta a força geral, força de preensão, força, resistência de pull-up capacidade, paralela bar capacidade mergulhos, resistência geral, capacidade de trabalho e equilíbrio (Vinogradov & Lukyanov, 1986).
  • Simultaneamente, melhora a força e desempenho cardiovascular

 SAÚDE
  • Fortalece toda cadeia posterior Kinetic , corrige a postura e desequilíbrios.
  • Ajuda a diminuir a freqüência cardíaca ea pressão arterial (Shevtsova, 1993).
  • Promove perda de peso e aumento do metabolismo.
  • Reduz a dor no pescoço / ombros e parte inferior das costas, força melhora da parte inferior das costas entre os adultos ( . Jay et al, 2010) )
  • Trechos flexores do quadril e fortalece glúteos; pode ajudar aqueles que sofrem de Síndrome de Lower Cruz .
  • Kettlebells desenvolver resistência extensor de volta o que reduz as chances de problemas nas costas (Luoto et. Al, 1995)
  • Ótimo para fortalecimento muscular Mulitfidus; fraqueza neste músculo espinha pequena intrínseca tem sido associada a problemas nas costas. ( McNamura )

 FUNÇÃO
  • Ajuda a função do corpo como um todo, em vez de músculos individuais.
  • Desenvolve a força funcional que as transferências para as atividades cotidianas e esportes de alta performance.
  • Constrói rapidamente força e resistência, atinge um desenvolvimento equilibrado de todos os grupos musculares, correções de deficiências de construção especial, promove uma boa saúde (Gomonov, 1998)
  • Cria massa muscular magra e funcional; estabiliza as articulações; aumenta a mobilidade; constrói a força do núcleo.
  • Melhora a coordenação, equilíbrio e agilidade (Luchkin, 1947, Laputin, 1973).
  • Corpo comboios que utilizam padrões de movimento fundamentais, por que perder tempo com 1 ou 2 músculos quando você pode bater 100 dos músculos de uma só vez?
fonte:  http://www.kettlebellfever.com/Kettlebells/Benefits-of-Kettlebell-Training.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Auto-estima de lutadores de jiu-jitsu no período pré e pós-competição

O amigo, irmão e professor faixa preta de Jiu Jitsu, Sensei Ricardo (DBK - Fortaleza/CE) me enviou um texto que fala sobre a auto-estima de lutadores de jiu jitsu no períoco de pré e pós-competição,  bastante interessante para professores e competidores de Jiu Jitsu. Abaixo segue o texto para que vocês possam ler e compartilhar com quem quiser, no final coloquei o link (fonte de referência) caso queiram conhecer o site e ver outros artigos. Boa leitura, bons treino e bons campeonatos.

Ginásio Esportivo - local onde geralmente ocorrem as competições de Jiu Jitsu
Auto-estima de lutadores de jiu-jitsu no período pré e pós-competição
La autoestima de luchadores de jiu-jitsu en el período de pre y post competición
Self-esteem of the jiu-jitsu fighters during pre-and post competition
 
 
* Bacharel em Educação Física e Esportes – UDESC   -   Diego Koerich de Souza*

** Mestrando em ciências do movimento humano – UDESC   -   Henrique Cabral Faraco**  Diogo Cardoso da Silva**

*** Especialista em Fisiologia e Cinesiologia da Atividade Física – UGF   -   Jardel Schlickmann***

**** Mestre em Educação Física – UFSC e professor titular – UDESC (Brasil)   -   Renildo Nunes****


Resumo
 O presente estudo teve o propósito de verificar como se comporta a auto-estima de lutadores de jiu-jitsu no período pré e pós-competição. Para isso, foi utilizada uma escala de auto-conhecimento desenvolvida por Rosenberg (1965) permitindo, dessa maneira, identificar os níveis de auto-estima de 12 experientes lutadores de jiu-jitsu que participaram do campeonato Brasileiro ou Sul Brasileiro de Jiu-Jitsu. Os dados foram tabulados e analisados através da estatística descritiva (freqüência simples, média e desvio padrão) e inferencial. Verificou-se, através do teste de Wilcoxon (p < a | a =0,05), a existência de diferenças significativas nos níveis de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu entre o período pré-competitivo e o pós-competitivo. O estudo revelou ainda que 58,3% dos lutadores de jiu-jitsu tiveram um aumento de sua auto-estima após competirem, 33,3% mantiveram os mesmos níveis de auto-estima e apenas 8,3% tiveram uma diminuição nos níveis de auto-estima. O estudo conclui que para os lutadores de jiu-jitsu a competição pode ser vista como um fator motivacional de caráter positivo, podendo ser ela a responsável pelo aumento da auto-estima de grande parte desses lutadores.
 Unitermos: Jiu-jitsu. Auto-estima. Competição
Abstract
The present study had the purpose of verifying how the self-esteem of Jiu-Jitsu fighters behaves in pre-and post-competition period. For this, it was used a self-knowledge scale developed by Rosenberg (1965) allowing, thus, identify the self-esteem levels of 13 Jiu-Jitsu fighters who participated in the Brazilian Championship or South Brazilian Jiu-Jitsu Championship. The data were tabulated and analyzed through the descriptive statistics (simple frequency, average, standard deviation) and inferencial. It was found, through Wilcoxon test (p < a | a =0,05), that there are significant differences in self-esteem levels of Jiu-Jitsu fighters between the pre-and post-competitive period. The study further showed that 58.3% of Jiu-Jitsu fighters had an increase in their self-esteem after competing, 33.3% maintained the same levels of self-esteem and only 8.3% had a decrease in levels of self-esteem. The study concludes that, for Jiu-Jitsu fighters, competition can be seen as a motivational factor of positive effect, and it may be responsible for the increase in self-esteem of a large part of these fighters.
 Keywords: Jiu-jitsu. Self-esteem. Competition

Introdução

O jiu-jitsu, como esporte de alto rendimento, tem alcançado no Brasil uma evolução constante em termos da melhoria das capacidades físicas e técnicas, principalmente dentro das competições. É na competição que o atleta de jiu-jitsu busca alcançar o máximo de sua performance, porém muitos deles não utilizam programas de treinamento adequados no que diz respeito aos aspectos psicológicos, em especial a auto-estima. De acordo com Voli (1998), a auto-estima não pode ser simplesmente um sentimento de auto-satisfação, dada sua grande relevância nas relações com os outros e com o meio. Quando o meio em destaque é a competição, fica evidente a influência da cobrança sobre o atleta e isso implica em uma ligação direta com o seu desempenho.

Segundo Casal (1998) as situações emocionais pelas quais passa um atleta frente à competição, fazem com que haja uma repercussão cognitiva e somática, que em dado momento pode estar suscetível a variações e muitas vezes de forma instantânea. A preparação psicológica torna-se, então, fundamental para um ótimo desempenho, à medida que ela é considerada como um dos fatores envolvidos no seu desenvolvimento (DESCHAMPS, 2002). Para Samulski (2002), a própria preparação psicológica é vista como uma parte inseparável do treinamento, uma vez que o atleta não necessita somente do bem estar físico. O modo como o atleta se vê, ou o modo como ele acha que os outros o vêem é um fator importante para uma boa performance (TUTTLE apud DÜRRWÄCHTER, 1982).
 
Okazaki; Keller e Coelho (2005), numa pesquisa feita com uma modalidade de esporte coletivo, conclui que a auto-estima pode ser um dos fatores que influencia no resultado da competição e no nível técnico dos atletas, estabelecendo, também, uma relação entre a auto-estima e performance. Da mesma maneira podemos considerar que a auto-estima passa a ser, também, a principal demonstração de confiança e de bem estar dentro das particularidades do esporte individual, no caso desta pesquisa, o jiu-jitsu propriamente dito aliado à competição. Jabu (2000), ainda afirma que na competição o importante é ser competente, disputar com dignidade, obedecendo às regras e, quando possível, ganhar. Mesmo assim os atletas de jiu-jitsu, quando em fase de pré-competição, tem quase que exclusivamente por objetivo a vitória e é nesse momento que a auto-estima torna-se um fator decisivo no controle do crescimento pessoal frente às situações de rendimento, já que o nível da auto-estima, segundo Branden (2000), não é algo fixo e nem definido, podendo vir a sofrer alterações.

No jiu-jitsu não é diferente, o desgaste mental sofrido pelo atleta é muito grande, até mesmo atletas mais experientes e melhor preparados podem sofrer um descontrole de suas ações devido às pressões e emoções não controladas por ele mesmo. O próprio lutador de jiu-jitsu é quem deve reconhecer as características de sua personalidade adotando uma conduta adequada em relação às diferentes respostas das situações competitivas ou até mesmo da simples prática de exercícios físicos (GRACIE, 2001). Segundo Sonstroem e Morgan (1989), a auto-estima tem revelado ser a variável psicológica que melhor traduz os benefícios psicológicos da prática de exercícios físicos, além disso, pesquisas têm revelado que os indivíduos praticantes de exercícios físicos apresentam níveis mais positivos de auto-estima global quando comparados com aqueles que não praticam (SONSTROEM; HARLOW e JOSEPHS, 1994). 

Branden (2000), em sua definição preliminar utiliza a palavra “confiança” para designar auto-estima, atribuindo-a como a capacidade de enfrentar desafios. Esta convicção/confiança é tanto um fator motivacional quanto de comportamento, visto que para o lutador de jiu-jitsu ela se encaixa melhor na forma de autoconfiança, podendo até ser definida como uma crença de que o atleta pode realizar com sucesso um comportamento desejado, despertando atitudes positivas (WEINBERG e GOULD, 2001). Considerando que o nível da auto-estima influencia o comportamento do atleta e que as situações competitivas também podem provocam mudanças nos níveis de auto-estima, o presente estudo teve como objetivo comparar os níveis de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu entre os períodos pré e pós-competição.

Procedimentos metodológicos

Participaram deste estudo 12 lutadores de Jiu Jitsu (25 ± 3 anos), com 7 ± 1 anos de prática na modalidade. Todos foram informados sobre os procedimentos do estudo e assinaram um termo concordando em participar voluntariamente. O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisas em Seres Humanos da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

Como instrumento de coleta foi utilizado a Escala de auto-conhecimento, desenvolvida por Rosenberg (1965). Esta escala compreende dez questões distribuídas em seis itens combinados onde todos possuem respostas positivas e negativas. A classificação do grau numérico com graus genéricos de auto-estima pode ser observada na Tabela 1.

Tabela 1. Classificação dos níveis de auto-estima de acordo com Rosenberg (1965)
Grau Numérico
Grau Genérico
-6
Execelente
-5 a -4
Alta
-3 a -2
Média/Alta
-1 a 1
Média
2 a 3
Média Baixa
4 a 5
Baixa
6
Péssima
    
As respostas positivas são indicadores de auto-estima baixa, conforme for a resposta do entrevistado, o mesmo terá somado um ponto positivo ou negativo. Segundo Dinis (1996), esta escala é considerado um dos melhores instrumentos para avaliar a auto-estima global. A escolha desse instrumento se deve a facilidade de sua aplicação e por já ter sido validada por diversos autores em diferentes populações (HAGBORG, 1993 apud BATISTA, 1995; ABRAMAWITZ e JACKSON, 1974). Além disso, o instrumento também passou por um processo de adaptação transcultural para língua portuguesa (AVANCI et. al, 2007).

A coleta de dados foi feita de acordo com os dois períodos de interesse desta pesquisa. Sete atletas que participaram do campeonato Sul brasileiro de jiu-jitsu (2008) preencheram individualmente a Escala de auto-conhecimento. Essa primeira parte da coleta foi feita na semana que antecedeu o campeonato, definindo assim o período chamado de pré-competição. Em seguida, imediatamente após o termino da competição os dados foram coletados novamente (pós-competição) para uma nova análise. Esses mesmos procedimentos foram feitos para outros cinco lutadores que, desta vez, participaram do campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu (2008).

A análise dos resultados foi realizada através do SPSS 17.0 para Windows. Utilizamos a estatística descritiva (freqüência simples, média e desvio padrão) e inferencial. Para verificar a existência de diferenças significativas nos níveis de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu, entre o período pré-competitivo e pós-competitivo, foi utilizado o teste de Wilcoxon (a=0,05) para dados ordinais (BARBETA, 2007).

Resultados e discussão

A tabela 2 mostra a classificação dos lutadores em relação ao nível de auto-estima antes e depois da competição. A média dos scores na escala de Rosenberg (1965) de todos os lutadores pós-competição é de -4,3 ± 1,2, diferente significativamente (p = 0,003) da média de todos antes da competição, que foi de -2,8 ± 2,6.

Tabela 2. Auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu


Pré-competição
Pós-competição
Excelente
3
3
Alta
3
8
Média-alta
3
1
Média-baixa
2
0
Baixa
1
0
Péssima
0
0
    
Ainda nos níveis de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu, constatamos que 58,3% dos lutadores de jiu-jitsu tiveram um aumento no grau de sua auto-estima, 33,3% mantiveram os mesmos níveis e apenas 8,3% tiveram uma diminuição.

Os resultados obtidos nesta pesquisa nos mostram uma mudança de comportamento positiva decorrente da alteração nos níveis de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu. Essa mudança nos níveis de auto-estima foi gerada, quase que exclusivamente, pela situação competitiva, ou seja, o papel da competição nesta pesquisa foi definido como incentivador indo de encontro ao pensamento de De Rose (2001), o qual menciona que qualquer que seja o nível do atleta envolvido ou do esporte disputado, a competição representa um constante desafio tornando-se uma ameaça ao atleta. Para os sujeitos desta pesquisa a competição foi vista como um processo natural e não apresentou conceito negativo em relação à auto-estima. Mesmo os atletas já apresentando uma auto-estima elevada no período pré-competitivo, foi após a competição que percebemos aumento considerável, concentrando-se de maneira alta.

A própria situação competitiva pode ter proporcionado aos atletas um novo perfil de avaliação pessoal e emocional, ou seja, os lutadores sentiram-se mais confortáveis com sua auto-imagem. Branden (2000), ainda descreve que esses lutadores podem ter se tornado atletas mais persistentes frente às dificuldades, com um maior preparo para trabalhar os entraves que surgem no cotidiano, sejam eles pessoais e profissionais. Esses resultados reforçam a idéia de Abrantes (1998), o qual afirma que o fato de o indivíduo ser confrontado diretamente com uma dificuldade física ou com um desafio psicológico e conseguir ultrapassá-lo, acarretará em mudanças na sua imagem corporal, na sua auto-imagem e no seu sentido de realização. A própria competição é um exemplo desses confrontos, uma vez que ela cria uma interação entre os fatores pessoais como os de personalidade e de comportamento (MARTENS; VEALLEY e BURTON, 1990).

Uma pesquisa feita por Cardenas (2003) revelou diferenças significativas nos estados emocionais de jogadores de futsal nas competições e nos treinamentos. Essas diferenças vão ao encontro dos resultados obtidos nesta pesquisa já que podemos fazer uma possível associação do estado emocional do atleta com o nível de auto-estima, pois de acordo com Hurtado (2004), falar de auto-estima é falar de emoções fortemente ligadas ao indivíduo. Cardenas (2003) identifica em sua pesquisa que tanto nos mbatpredominante no atleta na competiçionais de jogadores de futsal treinamentos quanto nas competições, o estado inicial predominante dos atletas é compatível como sendo ótimo, modificando-se apenas em alguns atletas no final das competições. Dessa maneira percebe-se uma grande semelhança entre o resultado dos dois estudos, visto que na atual pesquisa a auto-estima também se encontrava elevada no período de treino (pré-competição).

Podemos salientar, ainda, a mesma influência que a competição causou em ambas as pesquisas provocando alterações tanto nos níveis de auto-estima como também no estado emocional dos atletas.

Além disso, de acordo com o estudo de Okazaki; Keller e Coelho (2005), há correlação significativa entre o resultado da competição e auto-estima. Entretanto, o baixo valor de correlação obtido no estudo indica que vários outros fatores podem estar interferindo nessa associação, o que justifica nossa opção por não medir a auto-estima relacionada ao desempenho. De acordo com Branden (2000), atletas estão mais bem preparados para lidar com situações de derrota, o que explica a questão positiva da competição independente de ter vencido ou perdido.

Conclusão

De acordo com a escala de Rosenberg (1965) foi possível identificar valores elevados de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu antes da competição. A despeito disso, mais da metade dos lutadores apresentaram nível de auto-estima pós-competição melhor do que pré-competição. Tal fato refletiu positivamente, causando diferença significativa nos níveis de auto-estima dos lutadores de jiu-jitsu pós-competição. Assim, conclui-se que para os lutadores de jiu-jitsu a competição pode ser vista como um fator motivacional de caráter positivo, podendo ser responsável pelo aumento nos níveis de auto-estima da grande parte dos lutadores.

O estudo contribui no sentido de sugerir para treinadores e lutadores a participação em eventos competitivos, uma vez que os dados indicam que eles podem trazer reflexos positivos na melhora de um importante componente psicológico, a auto-estima. Isso pode trazer conseqüências interessantes referentes ao desempenho dos sujeitos. No entanto, mais estudos são necessários, utilizando diferentes instrumentos, amostras mais numerosas ou desportistas de outras modalidades para confirmar esta hipótese.

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    FONTE: http://www.efdeportes.com/efd142/auto-estima-de-lutadores-de-jiu-jitsu.htm

    VITÓRIA - Sentimento de missão cumprida (para si mesmo, para os familiares e amigos e para a equipe que representa - orgulho para os professores)